Em
1998 com apenas 10 anos de idade um pastor com idade para ser meu pai
vira em um culto de acampamento e me diz: “Você nasceu para pastorear
as ovelhas de Cristo”, o que significou essas palavras para uma criança?
Simplesmente nada.
Vivi
a vida, joguei bola com os amigos, tentei arranjar umas namoradas que não me
deram atenção, continuei meus estudos, entrei para uma faculdade, me formei, me
casei, e de forma natural Cristo em determinado momento da minha história
começa a aquecer meu coração para a vocação pastoral.
O
que quero falar com isso? Quando Deus tem algo para nós ele certamente vai
realizar. No ano de 2012/2013 iniciei junto com um grupo de outros cristãos a
plantação de uma igreja evangélica de cunho teológico calvinista [Atos de
Vida]. Mais uma vez Deus fez as coisas de modo natural e fiquei de 03 a 04 anos
como pastor – plantador dessa igreja.
Em
2013 ingressei no Seminário Martin Bucer sendo ali o local onde o conhecimento foi
inicialmente adquirido - e como Deus sempre é bondoso, o seminário concilia
erudição e espiritualidade autêntica - foram 03 anos e meio de estudos, dedicação
e muitas vezes vontade de desistir [graças a Deus pela
Esposa que ele me deu, fui profundamente encorajado a continuar].

Na
teologia meu chamado foi se tornando cada vez mais real em minha vida e as
pessoas ao meu redor me animavam a prosseguir. Em setembro de 2016, a igreja da
qual eu participava como plantador foi dissolvida, entendemos como tempo e
direção de Deus, e o mais belo é que aprendemos que a vocação pastoral não é
restrita, somos chamados por Deus para o seu Reino, e não um reino particular.
Voltando um pouco no tempo, antes de
organizarmos o grupo caseiro em uma igreja institucional com todas as nuances
burocráticas fiz uma reunião com todos os irmãos. E de forma unânime todos me
reconheceram como pastor, isso é muito importante tanto para o vocacionado como
para aqueles que de alguma forma serão guiados pelo pastor.
Poderia
aqui falar sobre os inúmeros aprendizados nesses anos de plantação de uma
igreja, os desafios coletivos e os particulares, erros e acertos. Contudo, a minha
maior intenção neste texto é lhe lembrar que o que ele promete ele cumpre, Abraão e José nos testificam isso. Naquele ano, 1998, eu era uma criança, hoje sou um homem
entendedor do chamado e sabedor que no tempo oportuno dele as coisas vão se
tornando real.
Desde
setembro do ano de 2016 eu tenho vivido um novo e gracioso tempo na minha vida
em todos os sentidos, familiar, espiritual, vocacional, financeiro e dos
estudos teológicos. Meu desejo é que você ao ler esse pequeno testemunho tenha
uma coisa em mente, Deus cuida dos seus e ele sabe o que é melhor e o melhor tempo para
todas as coisas em nossas vidas.
Prossiga
firme,
Deus
te abençoe!
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