quinta-feira, 6 de abril de 2017

Vocação pastoral - um testemunho



Em 1998 com apenas 10 anos de idade um pastor com idade para ser meu pai vira em um culto de acampamento e me diz: “Você nasceu para pastorear as ovelhas de Cristo”, o que significou essas palavras para uma criança? Simplesmente nada. 

Vivi a vida, joguei bola com os amigos, tentei arranjar umas namoradas que não me deram atenção, continuei meus estudos, entrei para uma faculdade, me formei, me casei, e de forma natural Cristo em determinado momento da minha história começa a aquecer meu coração para a vocação pastoral.

O que quero falar com isso? Quando Deus tem algo para nós ele certamente vai realizar. No ano de 2012/2013 iniciei junto com um grupo de outros cristãos a plantação de uma igreja evangélica de cunho teológico calvinista [Atos de Vida]. Mais uma vez Deus fez as coisas de modo natural e fiquei de 03 a 04 anos como pastor – plantador dessa igreja.

Em 2013 ingressei no Seminário Martin Bucer sendo ali o local onde o conhecimento foi inicialmente adquirido - e como Deus sempre é bondoso, o seminário concilia erudição e espiritualidade autêntica - foram 03 anos e meio de estudos, dedicação e muitas vezes vontade de desistir [graças a Deus pela Esposa que ele me deu, fui profundamente encorajado a continuar].

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Na teologia meu chamado foi se tornando cada vez mais real em minha vida e as pessoas ao meu redor me animavam a prosseguir. Em setembro de 2016, a igreja da qual eu participava como plantador foi dissolvida, entendemos como tempo e direção de Deus, e o mais belo é que aprendemos que a vocação pastoral não é restrita, somos chamados por Deus para o seu Reino, e não um reino particular.

Voltando um pouco no tempo, antes de organizarmos o grupo caseiro em uma igreja institucional com todas as nuances burocráticas fiz uma reunião com todos os irmãos. E de forma unânime todos me reconheceram como pastor, isso é muito importante tanto para o vocacionado como para aqueles que de alguma forma serão guiados pelo pastor.

Poderia aqui falar sobre os inúmeros aprendizados nesses anos de plantação de uma igreja, os desafios coletivos e os particulares, erros e acertos. Contudo, a minha maior intenção neste texto é lhe lembrar que o que ele promete ele cumpre, Abraão e José nos testificam isso. Naquele ano, 1998, eu era uma criança, hoje sou um homem entendedor do chamado e sabedor que no tempo oportuno dele as coisas vão se tornando real.

Desde setembro do ano de 2016 eu tenho vivido um novo e gracioso tempo na minha vida em todos os sentidos, familiar, espiritual, vocacional, financeiro e dos estudos teológicos. Meu desejo é que você ao ler esse pequeno testemunho tenha uma coisa em mente, Deus cuida dos seus e ele sabe o que é melhor e o melhor tempo para todas as coisas em nossas vidas.

Prossiga firme,

Deus te abençoe!

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