sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Natividade - O Espírito se fez carne.



 “Porque um menino nos nasceu” (Isaías 9.6). O Natal é mais do que a celebração do nascimento, ele é a celebração da revelação, Cristo nasce como um menino, entretanto, ele existe desde os tempos eternos: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1).

 O Natal não é a celebração de um nascimento comum, o Deus eterno tocava em solo terreno, a eternidade beijava o tempo e descortinava a realidade invisível da relação trinitária para habitar em meio aos homens.

 O Natal produz um clima diferente (sem misticismos, apenas constatação) nas pessoas, elas são mais solicitas nessa época do ano, mais solidárias e abertas aos discursos espiritualistas de certa forma. Devemos compreender que o Natal é a celebração daquele que governa nossa história: “O governo está sobre os seus ombros” (Isaías 9.6), daquele que é o nosso conselheiro, e que maravilhoso conselheiro ele é, devemos celebrar no Natal não apenas um nascimento, não somente uma revelação, mas, nossa filiação por meio de Jesus em um “pai eterno”, e que nele existe a segurança no caos, ele é o nosso Deus forte.

 Sim, o Natal é a celebração do espírito que se fez carne, do Deus trino que veio se relacionar conosco. O Messias prometido chegou mostrando que as promessas de Deus se cumprem, ele veio como a luz que ilumina as trevas existências da humanidade. No Natal celebramos o caminho pelo qual nossas vidas são guiadas, a verdade que nos livra do engano e a vida que se entregou para O celebramos eternamente. 

 O Natal é a celebração conjunta dos Filhos de Deus, como bem disse R.C.Sproul: “É difícil acreditar em um Deus zangado por ver seu povo unido celebrando o nascimento de seu filho”.

Celebre o Natal.
Celebre a Cristo.
Comemore a Vida!

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