quinta-feira, 1 de junho de 2017

Teoria da aprendizagem significativa e a cosmovisão cristã de educação.



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       A aprendizagem significativa estudada no âmbito da docência e educação de forma superficial trata da forma em que o aluno deve se sentir responsável e parte do seu processo de construção do saber. 


      Tal teoria tem como pilar o “homem essencialmente livre e autônomo”, a criatividade e sua responsabilidade por sua própria existência. A teoria gira em torno basicamente do antropocentrismo, e isso é tão claro, que a teoria afirma que o aluno precisa conhecer a si mesmo, para descobrir o sentido da sua existência. Sabemos que no decorrer da história o humanismo e o iluminismo foram muito bons nisso, o homem procurando em si respostas e construções que vão e estão além da sua capacidade cognitiva.


        Soa um quanto que redentivo a defesa do procurar em si o sentido da vida para que assim você possa construir todo um saber libertador.


“O que se busca, portanto, nesse início de milênio, é que as pessoas encontrem – ou reencontrem – seu próprio sentido de vida, e que o processo educacional seja um poderoso componente nesse desvelamento de sentido”.


Abraham Maslow um psicólogo norte americano afirma: “Ao homem nada deve ser acrescentado, ele já nasce com tudo o que necessita para desenvolver-se e para realizar-se potencialmente”. Uma tese de aprendizado totalmente centrada no homem, fruto dos valores e cosmovisão alienadas da existência de um Deus soberano e criador de tudo e todos.


Um dos pontos altos dessa teoria aplicada como base curricular em especializações reside na liberdade em busca do conhecimento redentivo, ou seja, quanto mais eu sei, mais livre eu sou.


“Liberdade e conhecimento são, portanto, parceiros inseparáveis na jornada do homem em direção à construção de sua existência e de seu destino: quanto mais se conhece, sob esse ponto de vista, mais se é livre”.


A educação tem sido ensinada como uma ferramenta redentiva do caos existencial instalado dentro do homem em virtude da sua rebelião para com Deus, João Calvino fala que para conhecer a si mesmo é necessário antes conhecer ao Deus que o criou. Sabe por que todas essas teorias pedagógicas – redentivas são falhas? Não compreendem e logo não tratam o problema raiz da humanidade, o pecado e consequente rebelião contra Deus.


“(...) a busca do ser humano em seus estágios e momentos de vida, em diferentes graus de intensidade e de complexidade: ser autônomo. A palavra autonomia significa, etimologicamente, auto – si mesmo, e nomos – normas, regras, algo como ser capaz de gerar e de gerir suas próprias normas e regras de vida”.

Os cristãos precisam se levantar urgentemente para aplicar sua vocação em meio a este ambiente educacional, afinal, essa é nossa missão, iluminar e salgar o mundo nas mais diversas esferas sociais.