
A
aprendizagem significativa estudada no âmbito da docência e educação de forma superficial trata da forma em que o aluno deve se sentir responsável e parte do seu
processo de construção do saber.
Tal teoria tem como pilar o “homem
essencialmente livre e autônomo”, a criatividade e sua responsabilidade por sua
própria existência. A teoria gira em torno basicamente do antropocentrismo, e
isso é tão claro, que a teoria afirma que o aluno precisa conhecer a si
mesmo, para descobrir o sentido da sua existência. Sabemos que no decorrer da
história o humanismo e o iluminismo foram muito bons nisso, o homem procurando
em si respostas e construções que vão e estão além da sua capacidade cognitiva.
Soa um quanto que redentivo a
defesa do procurar em si o sentido da vida para que assim você possa construir
todo um saber libertador.
“O que se
busca, portanto, nesse início de milênio, é que as pessoas encontrem – ou
reencontrem – seu próprio sentido de vida, e que o processo educacional seja um
poderoso componente nesse desvelamento de sentido”.
Abraham Maslow um psicólogo norte americano
afirma: “Ao homem nada deve ser acrescentado, ele já nasce com tudo o que
necessita para desenvolver-se e para realizar-se potencialmente”. Uma tese de
aprendizado totalmente centrada no homem, fruto dos valores e cosmovisão
alienadas da existência de um Deus soberano e criador de tudo e todos.
Um dos pontos altos dessa teoria aplicada como
base curricular em especializações reside na liberdade em busca do conhecimento
redentivo, ou seja, quanto mais eu sei, mais livre eu sou.
“Liberdade e
conhecimento são, portanto, parceiros inseparáveis na jornada do homem em
direção à construção de sua existência e de seu destino: quanto mais se
conhece, sob esse ponto de vista, mais se é livre”.
A educação tem sido ensinada como uma
ferramenta redentiva do caos existencial instalado dentro do homem em virtude
da sua rebelião para com Deus, João Calvino fala que para conhecer a si mesmo é
necessário antes conhecer ao Deus que o criou. Sabe por que todas essas teorias
pedagógicas – redentivas são falhas? Não compreendem e logo não tratam o
problema raiz da humanidade, o pecado e consequente rebelião contra Deus.
“(...) a busca do ser humano em
seus estágios e momentos de vida, em diferentes graus de intensidade e de
complexidade: ser autônomo. A palavra autonomia significa, etimologicamente, auto – si mesmo, e nomos – normas, regras, algo como ser
capaz de gerar e de gerir suas próprias normas e regras de vida”.
Os cristãos precisam se levantar urgentemente para aplicar sua
vocação em meio a este ambiente educacional, afinal, essa é nossa missão,
iluminar e salgar o mundo nas mais diversas esferas sociais.